quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

" Gosto de Ti "


Eva já tinha desligado o telemóvel como faz todas as noites para ir dormir, só que estava numa semana de Inverno, a chuva caía sobre as telhas de casa, os raios caíam sob as árvores inocentes, o vento soprava como se não houvesse amanhã, e eu estava na minha cama, debaixo dos meus lençóis sem conseguir dormir com a tempestade que se fazia.
 Então comecei a pensar,a pensar na minha Vida, a pensar nas pessoas que queria ter do meu lado e não conseguia, a pensar naquela gente estúpida que só está bem com o mal dos outros. A pensar em como queria ser feliz. No meio destes pensamentos todos cheguei ao rapaz; era um mero rapaz que passou por mim na rua, não o conheci-a de lado nenhum. Nem sequer sabia o nome dele.
 Enfim, estava e recordar uma pessoa completamente desconhecida e que de certeza que quando passou por mim nem tinha reparado que eu estava ali.
 Contudo isto, eram duas da manhã e a Eva sem conseguir dormir. Decidiu ligar o telemóvel, viu que tinha recebido uma mensagem de um número desconhecido.
 Eva, mandou logo uma mensagem a perguntar quem era.
 (O dono daquele número ainda estava acordado)
 - Sou um rapaz que passou por ti na rua.
 - Como conseguiste arranjar o meu número?
 - Sabes, eu desabafei com o meu primo, fiz-lhe a tua descrição física e ele disse que andava na mesma escola que tu. E acabou por me dar o teu número.
 - Ok, está bem. Não há problema.
 - A sério que não? (Perguntou ó rapaz envergonhado). Podes dizer-me o teu nome?
 - O meu nome é Eva e o teu?
 - O meu nome é António.
 - Bonito nome. (Eva confusa pergunta) Porque aceitas-te o meu número?
 - Não sei muito bem. Como já te disse eu falei com o meu primo, e ele deu-me o teu número e eu arranjar coragem e mandei-te mensagem (disse António envergonhado).
 - Acho que fizeste bem.
 - (António meio ensonado responde). Achas? Obrigada por esse voto de confiança.
 - (Eva estava cheia de energia para continuar a falar com António, mas ela no dia seguinte tinha escola, então disse triste) António, vou dormir. Amanhã tenho escola. Beijo.
 - (António já nem respondeu, pois tinha acabado por adormecer).


Os dois adormeceram naquela noite de tempestade, onde Eva começou a sonhar com António)



Segundo Capitulo

 O despertador de Eva tinha acabado de tocar. Eram praticamente 7:30 da manhã. Eva não queria acreditar, pois não se queria levantar da cama com o sono que estava.
 Antes de se levantar, ligou o telemóvel já tinha uma mensagem de António a pedir desculpa por não ter respondido á mensagem pois tinha adormecido.
 - (Eva responde) - Não tem problema.
 No fim de mandar a mensagem ainda ficou mais 5 minutos na cama. Até que acabou por adormecer.
 Eram 8 horas, chega a mãe de Eva ao quarto.
 - Eva? Eva? Acorda rápido. Já estás atrasada para a escola.
 - Mãe calma, vou já. Não é preciso gritares logo demanhaã fogo.
 - Deixa-te de coisas e despacha-te rápido.
 - Ok.
 Eva já irritada despacha-se a vestir, até se esquece de meter maquilhagem como faz todas as manhãs.
 - Não tomas o Pequeno-Almoço Eva? (Pergunta a mãe)
 - Não, não tenho fome. Tenho de me despachar. Já perdi o Autocarro, podes levar-me á escola? (Pergunta Eva mais calma).
 - Vá anda lá, eu vou levar-te num instante.
 (No caminho a mãe de Eva faz uma pergunta á filha, á qual ela não sabe o que responder)
 - Filha, tu não costumas adormecer. O que se passou?
 (Eva nunca mente á mãe, mas desta vez...)
 - Nada mãe, esta noite não dormi bem, foi só isso.
 - Foi só isso mesmo?
 (Eva queria dizer a verdade, mas saberia que se conta-se iria ficar de castigo).
 - Sim mãe. Foi só isso. Até logo. Bom trabalho. Beijinho.
 - Beijinho filha, porta-te bem!
(A mãe só ouve a porta do carro a bater).

Eva chega á sala de aula. A sorte dela é que a professora também se atrasou e ainda não tinha chegado. Enquanto esperava, decidiu ver se o telemóvel tinha alguma mensagem. E por estranho que pareça tinha uma mensagem.
 - Bom dia Eva. Dormis-te bem?
 - Sim, mas hoje de manhã acabei por adormecer depois do despertador tocar. E tu, dormis-te bem?
 - Sim dormi.
 - Ok, ainda bem.
 - Eva, eu vou entrar agora, a prof acabou de chegar. Beijinho.
 - Eu também vou para a aula. Beijo António.

A aula de ambos estava a custar a passar, pois Eva pensava em António, e António pensava em Eva. Para eles aquela aula estava a ser uma seca, coisa que nenhum dos dois tinha sentido desde o inicio do ano.
 Então António, arriscou e mandou mensagem, com esperança que Eva responde-se.
 Eva quando recebeu a mensagem de António ficou contente, mas segundos depois o telefone dela tocou.   Era uma chamada da mãe. Pediu á professora para ir á casa de banho, porque não era normal a mãe ligar-lhe em tempo de aulas.
 Ela atende,
 - Estou mãe, o que é que se passa? Não é normal ligares quando estou em aulas.
 - Filha desculpa, mas tenho uma má noticia para te dar.
 - O que aconteceu mãe?
 - O teu pai teve um acidente de carro, está em estado critico. (Eva começou a chorar).
 - O quê? Não é possível. Quando foi isso mãe?
 - Quando estava a regressar a casa de te ir levar apanhei um acidente na estrada. Saí do carro e fui ver se o condutor do carro estava bem, Foi aí que reparei na matricula do carro e vi que era o carro do pai.
 - Ai mãe. Vou apanhar um autocarro e vou ter já contigo.
 - Filha, não. Á hora de almoço vens. Faz as aulas da manhã.
 - Ok mãe. Até já então. Beijinho.
Eva antes de voltar para a sala respondeu á mensagem de António.
 - António, falamos mais logo. Pois recebi uma má noticia e vou ter de ir para casa na hora de almoço. Beijinho e DESCULPA.





Terceiro Capitulo


 António vê a mensagem, fica preocupado.
 De seguida manda mensagem a Eva.
 - Eva precisas de alguma coisa?
 Eva estava na aula mas é como se não estivesse, pois a cabeça dela estava concentrada no pai.
 Sente o telemóvel vibrar. Era António.
 - António, eu não sei como o meu pai está. Estou muito ma, só tenho vontade de chorar, de gritar, de ir ter com a minha mãe, QUERO VER O MEU PAI :( .
 - Eva tem calma, vais ver que tudo vai ficar bem com o tempo. Por favor, não fiques triste.
 - É difícil, é o meu pai.
 - Eu sei que é difícil, mas tens de ser forte. Eu estou aqui para o que precisares.
 - Eu sei que embora nós nos conheçamos á pouco tempo, que posso contar contigo, com o teu apoio. Obrigada!
 António envergonhado, mas ao mesmo tempo continua preocupado. Começa a pensar numa solução para conseguir estar mais perto de Eva. Até que se lembra de ligar ao primo. Ambos estavam em aulas, mas já não era a primeira vez que o faziam.
 Ricardo (primo de António) Atende.
 - Diz António.
 - Ricardo, tu só tens duas aulas da parte da manhã, essa que estás agora já é a última não é?
 - Sim é. Mas porquê?
 - A seguir é a tua hora de almoço? (Pergunta António ansioso)
 - Sim e também é a tua não é?
 - Ya, estás a ter aulas em que sala?
 - No Pavilhão E, na sala 13.
 - Eu vou pedir á professora para sair mais cedo.
 - Porque António?
 - Porque quero estar com a Eva antes de ela ir para casa.
 - Mas porquê? Tu nem a conheces. Nem ela a ti.
 - Porque sim, não interessa. Mas vamos ficar-nos a conhecer. Obrigado Primo.
 - De nada António. Vemo-nos logo?
 - Ya, porta-te puto (Disse António em tom de brincadeira).
 Eva continuava na incerteza se o pai estaria bem ou não.
 António, estava um pouco animado, pois ia fazer uma surpresa a Eva. Mas Eva não sabe que António anda na mesma escola que ela. Pois Eva é nova naquela escola e nunca o tinha visto.

 António, olha discretamente para o telemóvel para ver as horas. Faltavam dez minutos. Começou a arrumar as coisas dele. Quando faltavam seis minutos pediu á professora para sair mais cedo.
 Só que ela disse que não.
 António teve de inventar uma desculpa.
 - Professora por favor, tenho de ir levar uma vacina á hora de almoço.
 Professora responde:
 - António, se é assim vai, Mas quero uma composição á cerca da matéria que demos hoje na aula.
 Ok professora combinado. Obrigada.

 Com isto tudo faltavam quatro minutos. António estava a ter aulas no Pavilhão A. Começou a correr a´te chegar ao Pavilhão E sala 13. Chegou lá estava a tocar. Eva já tinha saído.
 António correu rapidamente até ao portão da escola e Eva estava a passar o cartão para sair. Ele fez o mesmo.
 Consegui apanhar Eva (António sorriu por dentro).
 - Deixas-me acompanhar-te até ao hospital?
 - António? (Perguntou Eva surpreendida).
 - Sim sou eu. Posso acompanhar-te?
 - Claro que podes, mas não quero que te atrases para as aulas por minha causa.
 - Não, está descansada Eva. Agora o caminho é outro.

 Eva ia no Autocarro e de repente começou a chorar. António ficou triste pois não sabia o que fazer.
 - Eva tem calma. Estamos a chegar anda. Se quiseres dá-me a mão e enfrentamos isto os dois.
 Eva envergonhada, lentamente deu a mão a António.
 Entraram no Hospital.


Quarto Capitulo

 Eva hesitou a entrada no Hospital.
 Mas António incentivou-a a entrar e apoiou-a em todo o caminho.
 Eva chega finalmente ao pé da mãe e pede para ver o pai. a mãe diz-lhe que não pode porque ele está no bloco e não pode receber visitas. Eva começa a chorar encostada ao peito de António.
 António conforta-a e diz-lhe que vai ficar com ela até saber noticias.
 Maria (Mãe de Eva), pergunta quem ele era.
 Eva responde: Mãe, é um colega meu da escola, que me está a ajudar com o acidente do pai. Espero que não te importes que ele esteja aqui.
 - Não Eva. Se é teu colega pode estar contigo. Ele parece-me bom rapaz.
 - Ainda bem que o deixas-te ficar mãe. Obrigada mesmo.
 - De nada Filha. Como se chama.?
 - Chama-se António. António esta é a minha mãe Maria.
António levanta-se e cumprimenta a mãe de Eva.
 - Olá é um prazer (Diz António envergonhado).
 - O prazer é todo meu. ( Diz Maria em tom de brincadeira)

Enquanto isto, os três ansiavam por noticias.
Entretanto chega o médico.
Eva diz: Diga-nos. Como está o meu pai?
 - O seu pai está em estado critico. Está inconsciente. Terá de ficar internado para que recupere. Voltem ás 5 horas. Aí já saberemos em que quarto o doente fica. (Eva começa a chorar agarrada a António, que a consola).
Maria fica mal, mas mostra-se forte para apoiar a filha.
Eva não está em condições para voltar para a escola e pede á mãe para ficar em casa.
 Maria concorda.
 António diz que não pode faltar á escola mas que ás 5 horas se encontrará com ela no hospital.
 - Obrigado António. Fica assim combinado. Quando chegar a casa mando-te mensagem. Até já António.
 - Até já Eva. Adeus D. Maria.
 - Por favor, não me trate  por D. Maria. Só Maria.
 ( António envergonhado responde) - Desculpe não volta a acontecer.
 - Não tem problema.
 - Adeus. Eva não te esqueças de mandar mensagem. Até logo.

António regressou á escola para ter a única aula da tarde que começara ás 3:30 horas. Entrou na sala de aula, tirou o livro e o caderno e a aula começou. Ele não estava nem um pouco concentrado.
 Eva manda-lhe mensagem.
 - Chegas-te bem á escola António?
 - Sim. Como é que estás Eva?
 - Estou mais ou menos. Deitei-me em cima da cama e estou com os fones a ouvir música.
 - Fazes bem. A música relaxa. Eu estou a ter História, não estou nada concentrado.
 - Mas António, tens de estar.
 - Eu vou tentar.

A conversa continuou até que a campainha toca-se.
Eram 4:30 horas e ela tocou.
António saiu disparado, enquanto apanhava o Autocarro, ligou á mãe a dizer que ir chegar tarde e que não sabia q que horas chegava. O que consolou a mãe de António, é que no dia seguinte era Sábado.
Eram 5 horas. António, Eva e Maria estavam no Hospital como combinado.
O médico dirigiu-se aos três e disse:
 - O Sr. Mário (Pai de Eva) foi transportado para o Piso 4º, Quarto 18, Cama 20.
Eva pergunta:
 - Podemos ir já visitá-lo?
 - Sim, mas só podem entrar duas pessoas de cada vez, e não se esqueçam que ele está inconsciente. Pode acordar a qualquer momento ou então pode não acordar mais. (Eva fica chorosa e encosta-se a António.
 - Eva tem calma (Diz António e Maria ao mesmo tempo). Vais ver que fica tudo bem com o tempo.
 - Eu acompanho-vos ao quarto (Disse o Médico)

Chegaram ao quarto, Maria deixou que Eva e António entrassem em primeiro.
Mas António fazia questão que fosse Eva e Maria primeiro, pois ele não conhecia António nem fazia parte da família.
 Maria Diz: - Tu estás a ser um grande apoio para a minha filha, por isso entra com ela. Eu sei que ele não te conhece, mas espero que te venha a conhecer.
 - Sim António, anda comigo. (Disse Eva)
 - Ok Eva, vamos então.
Eva deu a mão a António e entraram no quarto.


Quinto Capitulo

 Como o médico já tinha avisado ele estava inconsciente.
 O Sr. Mário ouvia tudo o que estava a ser dito naquele quarto, ele estava ligado a máquinas , para conseguir sobreviver.
 Enquanto Eva estava a falar com o António, a dizer como o Pai era psicologicamente uma pessoa espectacular e a adicionar adjectivos atrás de adjectivos começaram a ouvir algo a apitar e a fazer um barulho esquisito.
 Era a máquina que tinha deixado de dar sinal. António deixou Eva sentada no sofá, no quarto onde estava o pai e foi á procura de um médico ou de um enfermeiro.
 Maria tinha ido á casa-de-banho e ainda não sabia do acontecimento.
 Médicos e enfermeiros vieram com o António para o quarto. Pediram a António e Eva que se retirassem um momento, para tentar reanimar o Sr. Mário, á primeira tentativa ele reagiu bem, mas acabou por não resistir, á segunda vez aconteceu a mesma coisa, até que chegaram á terceira vez e o Sr. Mário já não deu sinais nenhuns. Um dos enfermeiros chegou ao pé de Eva e António e disse-lhe:
 - O Sr. Mário não resistiu aos ferimentos, e chagada a terceira tentativa de reanimação já não deu sinais nenhuns de Vida.
 Eva começa a chorar descontrolada agarrada a António que no meio da emoção deixa cair uma lágrima.
 - Então a enfermeira está a dizer que o meu pai morreu? (pergunta Eva descontrolada)
 - Sim menina, o seu pai não resistiu.
 Ao ouvir o que a enfermeira acabou de prenunciar, Eva desmaia e cai no chão. A enfermeira corre para ir buscar uma maca e leva-a para as urgências onde irão fazer de tudo para que Eva acorde.
 Enquanto isso António pergunta á enfermeira para onde a leva. Ela responde: Para as urgências, vá para a sala de espera que lá receberá informações. Não se preocupe a menina vai ficar bem. Daqui a pouco tempo ela acorda, isto é  só uma crise de nervos.
 António sorriu.
 António antes de ir para a sala de espera, sentou-se nos bancos ao pé do quarto onde estava o Sr. Mário á espera da D. Maria.
 Enquanto ela não chegava, António encontrava uma maneira de dizer o que aconteceu ao pai de Eva.
 Ela chega entretanto.
 - Já posso entrar António?
 - Pode, quer dizer não sei.
 - Então?
 - É que...
 - Diga duma vez.
 - Ok, quando lá estávamos dentro a máquina que estava ligada ao seu marido deixou de dar sinais. Chamamos os médicos e os enfermeiros, tentaram reanima-lo mas á terceira tentativa não obtiveram resultados. D. Maria o seu marido morreu.
 D. Maria corre e agarra-se a António a chorar desalmadamente.
 - Então e a minha filha? (pergunta ela a soluçar)
 - A sua filha quando recebeu a noticia que o pai tinha morrido desmaiou e foi para as urgências. Você se quiser fica aqui e trata das coisas do seu marido e eu vou lá baixo ver se há informações.
 - Ok António, Quando souber de alguma coisa diga-me. (E trocaram o número de telemóvel)
 - Está bem Maria. Assim o farei. Tenho força!
 António desceu no elevador para as urgências, assim que lá chegou correu para saber de noticias.
 - Gostava de saber informações sobre uma jovem chamada Eva que desmaiou no 4º andar.
 - Espere só um momento. A Eva vai sair dentro de 5 minutos.
 - Obrigada.

 António correu para a entrada das urgências e esperou por Eva. Eva estava a vir mas pensava que António tinha ficado com a mãe. (Mostrava um rosto triste pelo que estava a pensar).
 Assim que Eva viu António á sua espera, correu para junto dele e beijo-o.

Sexto capitulo

 O beijo era inevitável não acontecer.
 Ambos o queriam fazer, mas nunca tiveram coragem. Mas aconteceu.
 Eva, mesmo pelo que estava a passar conseguiu demonstrar um sorriso.
 António ficou feliz pelo beijo, mas saberia que por enquanto eles os dois não poderiam falar desse acontecimento, pois vão ter o funeral do pai de Eva.
 - Onde está a minha mãe? (Pergunta Eva)
 - A tua mãe ficou lá em cima a tratar das coisas do teu pai. E tu? Estás melhor?
 - Sim António, foi só uma crise de nervos e também pelo choque. Não estava nada á espera que o desfecho deste acidente fosse a morte. Eu sempre acreditei que o meu pai iria conseguir ultrapassar. Mas se Deus quis assim, pronto agora não posso fazer nada para que esta situação mude.
 - Eu entendo Eva, mas tens de ter força para dar apoio á tua mãe.
 - ai António, eu nunca me dei bem com a minha mãe, sempre me dei melhor com o meu pai. E agora como vai ser?
 - Vais ter de ser forte e tentar mudar essa relação má que tens com a tua mãe. Se não conseguires podes sempre falar com o teu pai como antes. Ele vai estar sempre contigo.
 - Pois tens razão. Obrigada pelo apoio. Tens sido fantástico. Adoro-te.
  (António corou mas retribui-o) - Eu também te adoro.
  (Eva sorriu) - Vamos subir? Para a minha mãe não começar a stressar.
 - Sim vamos

 Chegaram ao 4º piso, estavam a levar o corpo do Sr. Mário para o 1º piso.
 Lá iriam esperar a carrinha funerária.
 Eva em todo este processo andou sempre agarrada a António. Mas também apoiava a mãe.
 Enquanto isto tudo decorria, a mãe de António estava preocupada pois ele ainda não tinha dado noticias. Ela decide-lhe ligar.
 António ouve o telemóvel e diz a Eva que é a mãe.
 - Atende António. Ela deve estar preocupada contigo. Podes dizer onde estás, não há problema. Ela se quiser que vá ter connosco á igreja.
 - Tens a certeza Eva? E a tua mãe?
 - António tenho a certeza. Não ligues á minha mãe.
 - Ok
 António atende o telefone.
 - Sim mãe.
 - Filho onde estás? Estou preocupada contigo.
 - Mãe, eu estou com uma colega minha. O pai dela morreu e eu vim dar-lhe apoio.
 - Ai fizeste bem filho. Queres que  vá ter com vocês?
 - Se quiseres podes vir mãe. Nós vamos para a igreja aí da vila, se quiseres vai lá ter.
 - Ok filho. Eu vou, até já.
 - Então António? (Pergunta Eva já dentro da carrinha a caminho da igreja)
 - A minha mãe vem ter connosco. Tens a certeza que não há problema com a tua mãe Eva?
 - Não está descansado. A minha mãe também vai receber quem quiser e eu não a impeço.
 - Eva tem calma.
 - António eu estou calma (demonstrou um sorriso triste)

 Chegaram há igreja. a mãe de António já lá estava á espera.
 - Olá Filho. Estás bem?
 - Olá mãe. Sim. Esta é a Eva.
 - Olá Eva. Força querida (Diz a mãe de António)
 - Eva é a minha mãe Patrícia.
 - Olá Patrícia. Obrigada. O seu filha está a ser um grande apoio para mim.
 - Eu acredito que sim. Vamos entrar?
 - Sim (Disseram António e Eva em comum)

 Maria tinha-se dirigido para a casa de banho.
Mas Eva não tinha reparado.
 - António entra com a tua mãe. Eu vou só á casa de banho. Já vou ter com vocês.
 - Ok, até já.

 Eva dirigiu-se lentamente á casa de banho porque ainda não estava totalmente recuperada do desmaio.
 A mãe de Eva estava a lavar as mãos e o telemóvel dela tocou.
 - Olá Querido (Diz Maria).
O meu marido morreu (Dá uma gargalhada).

 Eva ouve a conversa mas escondida.
 Esteve escondida durante 10 minutos.
 Quando acabou a conversa Eva entra e pergunta quem era ao telefone.


Sétimo Capitulo

A mãe de Eva não quer acreditar que a filha ouviu a conversa que teve ao telefone.
 - Então não respondes ao que te perguntei? (Pergunta a Eva irritada).
 - Não é nada do que estás a pensar. Eu estava a falar com um amigo.
 - Amigo? Que amigo?
 - Um amigo. Mas porque tantas perguntas?
 - Estás a esconder-me alguma coisa. Tu tens um amante?
Maria fica atrapalhada. Eva repara no estado de mãe mas disfarça.
 - Que ideia essa. Achas mesmo? (Disfarça Maria)
 - Não só acho, como tenho a certeza.
Maria prepara-se para dar um estalo á filha, mas esta reage e segura a mão de Maria e evita que algo mais aconteça.
 - Desculpa filha, mas tu não tinhas que dizer o que disseste. Eu amo o teu pai. Jamais o trairia-a com outra homem. O amigo com quem eu estava a falar ao telefone é gay.
 - Ah bom. Não desculpa não. E não acredito nessa história. Eu não te vou deixar ir para a igreja. Estares ao pé do meu pai. Eu vou descobrir o que tu andas a fazer. Agora sai, vai para casa e não me esperes. Eu ODEIO-TE.
Maria sai, Eva deixa cair uma lágrima. Perdeu vontade de ir á casa de banho. Correu até chegar junto do pai para se certificar que a mãe não estaria lá. Assim que Eva entra, António repara que ela não está bem. Mas não toca no assunto por causa da mãe estar lá.
 Eva pede delicadamente:
 - Patrícia, pode-me ir ao café buscar uma garrafa de água se faz favor?
 - Claro minha querida.
 - Tome (Eva da-lhe dinheiro para pagar a água)
 - Não quero. Eu faço questão de pagar.
 - Obrigada (Responde Eva delicadamente).
Patrícia sai.
António pergunta logo o que se passa.
Eva responde: 
 - António, eu quando cheguei á casa de banho a minha mãe recebeu uma chamada. Atendeu e disse: Olá querido. O meu marido morreu. E deu uma gargalhada. Eu estava escondida e ouvi a conversa toda.
No fim confrontei-a e ela negou e até me queria dar um estalo. Mas eu impedia-a.
Eu disse-lhe para ela ir para casa. Não quero que ela venha mais para ao pé do meu pai. Disse-lhe que a odiava.
 (António fica boquiaberto , mas responde) - Então e agora? Quem vai ficar com a chave daqui da sala? E vais voltar para casa esta noite depois disto?
 - Eu fico com a chave da sala. Não sei. Eu não quero voltar para casa. Não quero ver a cara dela. Vou ligar a uma colega minha.
 - Eva a esta hora, já está toda a gente a dormir. Vais dormir em minha casa. O meu irmão já se casou e tu podes ficar no quarto dele. 
 - Oh, não quero incomodar. E como é que a tua mãe vai reagir?
 - Eva, ela sabe que somos amigos. Mas quando ela chegar contamos-lhe tudo o que se passou e peço-lhe. Ela de certeza que não se vai importar.

Patrícia chegou.
 - Mãe, precisamos de falar contigo (Diz António).
 - Digam! (Diz a mãe de António, ao mesmo tempo que entrega a garrafa de água a Eva)
Eva conta tudo o que se passou.
Patrícia nem queria acreditar no que acabou de ouvir.
 - Então é agora? Vais voltar para casa?
António intervém e conta a Patrícia a ideia que teve. Ela concorda e diz: 
 - Querida, tens o meu apoio para tudo. Gosto muito de ti. Podes ficar lá em casa o tempo que quiseres, assim até nos fazes companhia. (Disse sorrindo)
 - Obrigada (disse Eva um pouco envergonhada)
 - Obrigada mãe (Responde António dando um beijo á mãe)

Com isto tudo era 1 da manhã.
Decidiram fechar a sala e irem para casa.

Oitavo Capitulo

Chegaram a casa.
António dirigiu Eva ao quarto. Patrícia foi lá entregar um tabuleiro com leite quente.
 - Boa noite. Até amanhã. Dorme bem filho. Dorme bem Eva. (Disse Patrícia, dando um beijo na testa de cada um)
 - Obrigada por tudo Patrícia (Responde Eva dando-lhe um abraço)
António e Eva continuaram a falar até que adormeceram.
Eram 5h da manhã e Eva acorda. Vira-se para o lado esquerdo e vê António.
Ao vê-lo sorri e passa-lhe a mão pelo rosto. António acorda. Eva pede-lhe desculpa por o ter acordado.
 - Não tem mal (Diz António sorrindo, mas ao mesmo tempo ensonado.)
Os dois aproximam-se e trocam vários beijos apaixonados. Agarrados adormecem felizes.

8 horas, o despertador acaba de tocar.
António diz bom dia a Eva e dirige-se rapidamente para o seu quarto, desmancha a cama para que a mãe não perceba que não dormiu na sua cama.
António vai para o duche.
Eva fica ainda na cama a recordar a conversa com a mãe e a noite com António.
Eva demonstra um sorriso.
Os dois acordaram bem dispostos.
Patrícia chama-os para tomar o pequeno almoço e pergunta se dormiram bem.
Sim dormi (Diz Eva, mostrando um sorriso)
 - Sim eu também (Diz António rindo)
Patrícia percebe que algo se está ali a passar e pergunta.
 - O que é que aconteceu esta noite meninos?
António não tem segredos para a mãe e conto-lhe. 
Eva ficou bastante envergonhada.
Patrícia sorriu pela felicidade dos dois.
Tomaram o pequeno almoço e saíram.
Dirigiram-se primeiro a uma pastelaria para beberem café. Eva fez questão de pagar os 3 cafés.
De seguida foram ao florista.
 - Queria aquela coroa de rosas que está ali (Diz Eva)
 - É para já.
Enquanto o senhor da loja foi buscar a coroa Eva foi ter com António e Patrícia que estavam a escolher um ramo de flores para levar.
Patrícia, juntamente com Eva dirigiu-se ao balcão para pagar.
Patrícia pagou o ramo de flores.
Eva pagou a coroa e dirigiram-se os três para a igreja, quando Eva pede a Patrícia para irem os 3 a casa de Eva.
Patrícia e António aceitaram.
Eva chegou a casa, abriu a porta com a sua chave e entraram os 3.
Maria estava sentada no sofá.
Os 3 entraram e dirigiram-se logo para o quarto de Eva para arrumarem as coisas dela e levarem para a casa de António.
Quando Eva já tinha tirado tudo do armário e tinha metido em cima da sua cama , pediu a Patrícia se arrumava as coisas dela na mala para que Eva pudesse ir buscar uns documentos do pai ao quarto de Maria.
Patrícia aceitou de imediato. 
António foi com ela.
Enquanto Eva procurava numas gavetas, António procura noutras.
Eva tinha encontrado os documentos do pai e António tinha aberto uma gaveta onde tinha um envelope que dizia: "Para a minha filha Eva quando eu partir". António  tira o envelope e entrega-o a Eva.
Eva abre a carta e lê em voz alta.
"Querida filha, desculpa partir assim tão cedo e deixar-te sozinha com a tua mãe. Eu sabia que ela me andava a trair e ainda bem que partir, desculpa filha. Mas Deus quis assim, Aqui deixo o meu testamento. Todos os meus bens, a minha fortuna, a empresa, tudo o que está em meu nome é TEU. Antes de partir, meti o teu nome na empresa, todos os meus bens já estão em teu nome, e na minha fortuna só tu é que podes mexer nela.
Peço-te uma última coisa. Toda esta herança que te deixo não partilhes nada á tua mãe. É TODA TUA. Gosto Muito De Ti. Vou estar sempre a olhar por ti filha Linda. Do teu pai: Mário"

António e Eva olham-se surpreendidos.
Levam a carta e os documentos e vao ter com Patrícia que já te, tudo arruamado.
Pegam em tudo e dirigem-se para a porta, mas Maria interrompe o caminho e diz:
 - Que malas são essas? Para onde vais? O que é que andas-te a fazer no meu quarto? 
 - São as minhas malas, vou sair desta casa e nunca mais volto. Não te interessa para onde vou.
 - E vais viver do quê? Com que dinheiro?
 - Para que saibas em fui ao teu quarto buscar os documentos do pai e encontrei um testamento. Onde diz que o pai deixou tudo o que era dele para, e diz também que sabia que tu tinhas um amante. Até o pai sabia.
 - Tudo? (Pergunta Maria estupefacta)
 - Tudo, empresa, bens, fortuna, TUDO.
O pai deixou tudo em meu nome. E na fortuna do pai só eu é que posso mexer. Por isso fica lá com o teu amante. Que do meu pai não tens nada. E meu mais nada terás! E não te atrevas a ir ao funeral do pai.
Patrícia, António e Eva saem e batem com a porta.
Metem tudo no carro e dirigem-se para a igreja. Dia e que será o funeral do Sr.Mário.

Nono Capitulo

Patrícia, António e Eva chegaram á igreja.
O funeral será ás 15 horas da tarde.
Eva tira a chave da porta da igreja e abre.
Entra e vai ao pé do pai, dizer-lhe Bom Dia.
Senta-se e começa a conversar com Patrícia e António.
 - Eva, tu não deste a chaves de tua casa á tua mãe (Diz António)
 - Tchi, pois não, esqueci-me completamente. Mas eu tenho a certeza que a minha mãe vem ao funeral, mesmo eu ter-lhe dito para não vir. Senão vier eu ainda deixei coisas em minha casa e depois quando for buscar entrego-lhe a chave. 
 - Quando voltares lá, queres que vá contigo?
 - Se quiseres António, eu se calhar devo lá voltar no fim do funeral, porque amanhã é terça-feira e eu quero voltar á escola-
 - Ok Eva, vamos lá no fim.
Com isto tudo, era 1:30h, Patrícia levanta-se da cadeira e diz que vai buscar o almoço ao super mercado. Eva prepara-se para tirar a carteira para dar dinheiro á mãe de António, para pagar o seu almoço, mas Patrícia interrompe-a e diz que quem paga o almoço é ela.
Eva agradece.
Eva vira-se para António e diz:
 - António, a tua mãe já é a segunda vens que não me deixa pagar o que é para mim.
 - Oh Eva, não ligues, ela é assim com toda a gente.
 - Ela nestes dois dias está a ser a mãe que eu nunca tive. (Diz Envergonhada)
 - E ela ve-te como uma filha que não teve, não te preocupes com isso Eva. Estás bem? Só falta 1h e poucos minutos.
 - Sim estou, é sempre difícil, mas sei que o meu pai não me iria querer ver a chorar.
 - É isso mesmo Eva. COnta com o meu apoio e com o da minha mãe.
 - Obrigada asério-

António conforta-a dando-lhe um abraço.
Entretanto chega Patrícia, com ela chega a familia de Eva.
Todos a cumprimentaram e Eva apresenta o António. Alguns familiares perguntam onde está Maria.
 - Eu explico mais tarde. Ela não vem ao funeral.
 - Então Eva, nós vamos falar com o resto da família e ás 9h da noite encontras-te connosco em casa da tua madrinha pode ser?
 - Sim claro.

Eva, António e Patrícia almoçam na companhia dos familiares.
Quando acabaram, chega o padre e o senhor da funerária. Eva fica triste mas contêm-se.
Todos se dirigem para dentro da igreja, para começar o funeral.
 Eva dá a mão a António e entram.
 Tudo decorre com normalidade.

Quando se preparam para sair da igreja e ir para o cemitério, entra a mãe de Eva na igreja e diz:
 - Eu quero ver uma ultima vez o meu marido.
 - Tu tens muita lata, o caixão já está fechado e não se vai abrir só porque tu queres (Diz Eva)
 - Não sejas assim filha.

Maria dirige-se ao padre para ela abrir o caixão, mas ele diz que já não é possível.
Maria sai e espera pela saída do caixão.
Todos começam a sair e Eva diz ao padrinho que quer levar o caixão para a carrinha com a sua ajuda, com o tio e com o António. Todos concordam.

Já estão todos cá fora, o caixão já está dentro da carrinha e todos se começam a juntar para caminharem até ao cemitério.
Passado 30m, chegaram.
Eva, António, o Tio e o Padrinho tiram o caixão da carrinha e levam-no para perto da sepultura. O padre diz as ultimas palavras e enterram o caixão.
Eva não consegue conter as lágrimas agarrada a António. Maria ficou junto á porta do cemitério.
 Eva manda uma rosa para cima do caixão e sai. Ao sair encontra-se com a mãe.
 - Vou agora a casa buscar o resto das minhas coisas porque amanhã volto para a escola.
 - Ok, eu também vou para casa.

Eva, Patrícia e António dirigem-se para o carro
Maria faz o mesmo.

Chegaram a casa de Maria, ela abre a porta e pede que entrem.
Eva e António dirigem-se para o quarto e trazem tudo o que é de Eva.
Patrícia, espera-os na sala, e tem vontade de dizer algumas palavras a Maria, mas contem-se para não magoar mais a Eva.

Eles aparecem.
 - Mãe toma a chave, já tenho 18 anos, escusas de mandar a policia atrás de mim. Já sou maior de idade.

E saem os três. 

Décimo Capitulo
No fim de os três chegarem a casa, começam a conversar e António diz:
 - Eva, não te esqueças que logo tens a reunião em casa da tua madrinha.
 - Não, eu não me esqueço, e é mesmo sobre isso que eu vos quero falar.
Eu quero que vocês venham comigo a essa reunião logo á noite. Quero apresentar-vos ao resto da minha família, porque agora já fazem parte dela.
 - Eva , mas não é impertinente que eu e o meu filho irmos? (Pergunta Patrícia)
 - Não Patrícia, como já disse vocês fazem parte da minha vida. Mas se não quiserem ir , eu compreendo.
 - Se é isso que queres Eva, nós vamos (Diz Patrícia, demonstrando um sorriso tímido.)
 - Nós vamos contigo (Diz António).
 - Obrigada mesmo, bem eu vou descansar um pouco para o quarto posso?
 - Oh Eva, é claro. Nesta casa não tens que pedir autorização para ir para o quarto ou para outro espaço da casa. Esta casa, a partir do momento em que dissemos que podias vir para cá, passou a ser tua também. (Diz Patrícia)
 - Obrigada mais uma vez, sendo assim , vou descansar um pouco no quarto (Disse demonstrando um sorriso)
 - Ok querida, eu vou preparar-te um lanche para te recompores e já lá vou ter contigo ao quarto (Diz Patrícia, dirigindo-se para a cozinha).
Eva foi para o quarto.
António estava muito calado, pois pensava se a noite passada não significou nada para Eva.
Ele mostrava-se um pouco incomodado com aquela situação e então decidiu ir ter com a Eva ao quarto.
Antes de entrar, bateu á porta, Eva deu-lhe permissão para entrar.
António entra, senta-se na cama e diz:
 - Eva, precisamos de conversar.Achas que dá para o fazermos agora?
 - Eu creio que sim António.
 - Ainda bem.
 - Vá, mas então diz o que te trás aqui ao quarto.
 - Eva , como etsamos?
 - Estamos bem, que pergunta é essa?
 - Eu estou a referir-me á noite passada...
 - Há, bem sinceramente não sei como estamos. Eu desde que te vi naquele dia, na rua, eu pensei que não passa-se só de um olhar, pensei que tu nem, sequer tinhas reparado em mim, mas depois tu mandas-te mensagem, nós começamos a falar, tu encontraste-me na escola, estivemos sempre juntos nestes últimos dias, tu tens-me apoiado imenso, e isso passou a ser mais que uma amizade. Confesso, eu Gosto de Ti (Diz envergonhada) , mas sinto um certo medo. De estar aqui a viver em tua casa , de nós nos fartar-mos um do outro , de nos cansarmos um do outro por passarmos as manhãs, as tardes e noites sempre a ver-nos... Entendes?
 - Oh Eva, eu também Gosto de Ti , e se o que sentimos um pelo outro for bastante forte, isso não irá acontecer. Acredita em mim.
 - Podes crer que é bastante forte António , será que pudemos tentar?
 - Porque não? Se não tentarmos nunca saberemos qual o resultado.
 - Eu também acho.
 - Então, queres namorar comigo? (Diz António, corado)
 - Claro que sim! (Diz Eva , demonstrando um sorriso de orelha a orelha)
Acabaram por se beijar, só que foram interrompidos por Pat´ricia que trazia o lanche para os dois.
 - Desculpem estar a incomodar, mas o lanche está pronto.
 - Não é incomodo nenhum Patrícia. Até porque eu quero falar consigo.
 - Eva, tira o você da conversa (Diz rindo). Podes falar querida.
 - Então vou começar a trata-la por tu , está melhor? (Dez sorrindo). Patrícia, eu acho que já se apercebeu, mas dito pela minha boca, acho que tem um significado diferente. Eu gosto do António , espero que a Patrícia não se importe que eu continue cá em casa , sabendo que eu gosto do António.
 - Eu também gosto da Eva mãe, e muito. Apoias-nos?
 - Eva, desde o momento em que te disse que podias vir viver cá para casa, eu já tinha percebido que existia alguma coisa entre vocês os dois. É claro que vais continuar cá em casa, isso está fora de questão.
Em relação a vocês gostarem um do outro, eu entendo e apoio, pois só vos quero ver felizes.
 E Eva , se preferires podes tratar-me por mãe ou irmã, deixa a Patrícia de lado, porque já te considero como uma filha.

Eva e António olham-se mutuamente e sorriem.
 - Obrigado mãe (Diz António)
 - Obrigada Patrícia , ou quer dizer, mãe. Porque está a ser a mãe que eu nunca tive.
 - Agora somos uma família, e espero que a nossa relação continue a ser assim, sincera e sem segredos. (Diz Patrícia, Orgulhosa)
 - Podes crer que continuará tudo assim, porque a mãe (Patrícia) o merece, e porque até agora tem-me sempre apoiado e não me rebaixa tal como a minha mãe o fazia constantemente. Obrigada do fundo do meu coração ( e Eva abraça Patrícia, com uma lágrima de emoção)

António abraça também a nova família que se formou naquela casa.
 
Décimo Primeiro Capitulo

Patrícia retira-se do quarto, António e Eva deitam-se na cama para descansar o corpo um pouco, pois no fim do jantar têm uma reunião em casa da madrinha de Eva.
       Estão tão confortavelmente deitados em cima da cama que acabam por adormecer.
       Patrícia está na sala, sentado no sofá, a ver televisão, enquanto pensa quanto a sua vida mudou em apenas poucos dias, tinha conhecido a Eva na igreja, começou a pagar-lhe algumas coisas, abriu as portas de sua casa a Eva, começou a ser confidente de Eva e agora é namorada do seu filho. Patrícia estava muito feliz por ter conseguido ajudar Eva e ver António feliz.
       Disse para si mesma, vou fazer um jantar óptimo para celebrar a nova fase na vida de nos os três.
Enquanto que eu casa de Patrícia o ambiente era óptimo, em casa de Maria o ambiente era de raiva.
Afinal o pai de Eva não deixou nada escrito no testamento para Maria, a mulher com quem estava casada á quase 20 anos. A revolta era enorme, e como se não basta-se, perdeu a filha. Mas o sentimento de raiva passou com o toque da campainha.
Maria vai abrir a porta, é o Pedro (o seu amante).
- Entra Pedro (Diz Maria)
- Olá querida (Diz Pedro, enquanto Maria fecha a porta de casa)
- Como estás? (Pergunta Pedro um pouco preocupado)
- Eu estou bem, eu agora só te tenho a ti.
- Então, mas onde está a tua filha? (Pergunta Pedro, pois ele não sabia o que tinha acontecido)
- A minha filha já não mora mais aqui. Foi viver com o namorado. Nunca a vais conhecer.

Pensa Maria, porque o Pedro conhece toda aquela família.
- Gostava tanto de a conhecer. Gostava de puder fazer parte da tua família.
- E vais fazer Pedro. Acredita. (Diz Maria demonstrando um sorriso)
Pedro dá-lhe um beijo, e diz que tem de ir embora.
Maria encaminha-o á porta.
Pedro já sentado no banco do carro, começa a pensar que talvez seja melhor começar a contar toda a verdade.

 
 (Continuação da história no próximo capitulo)

16 comentários:

  1. Tá muito giraa ! :D

    Eu tambm ja tentei fazer assim uma historia continua, mas nao podia postar todos os dias, e quando podia nao tinha grande inspiraçao, leva a historia para a frente estou interessada !


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    Bjnh m.a

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  2. The original SweetByaMaggy:)27 de janeiro de 2011 às 12:45

    Esta um espetaculo amei queridaa, Ta mesmo fiche ;P

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  3. The original SweetByaMaggy:)27 de janeiro de 2011 às 14:04

    epah asserio esta historia ta um massimo meu, vou continuar a ler :P quero ver o proximo capitulo :P

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  4. gosteii,
    já sigo,
    agora quero ver como continua :)

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  5. Tcheé , isto cada vez tem mais suspance :D

    Gosto bue da historia :D

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  6. ☺The Original sweetbyamagie ๏̯͡๏1 de fevereiro de 2011 às 13:24

    tipo esta historia deixame curiosa, perguntome a mim o que estara para vir, esta historia a cada capitulo ta mais perfeita e todos nos tamos curiosos po proximo capitulo quer ler isto ate ao fim <3


    decerteza que vai ficar uma historia perfeita (L)

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  7. Danii!! Minha princeza... Cada vez está melhor!Amor continua, quero ler o 4º capitulo... Adoro-te, saudades tuas! ; )

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  8. The original SweetByaMaggy:)12 de fevereiro de 2011 às 13:04

    Amo mesmooo amr


    vou continuar a ler isto ;)


    o texto da giroo amr $

    bjs continua :P

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  9. GRande apoio que ele lhe esta a dar $:

    GRande historia, grande tudooooooo !


    I love you my best friend «3

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  10. uma palavra: espectacular .
    Gosto mesmo :)




    - Diana Ferreira

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  11. A eva está numa situação tão má, mas ainda bem que tem o antonio para a ajudar :D

    Adoooroo isto !
    SOu fããã .

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  12. Heish quee cena essa do fim, mas bem pensado na historia amei amei, mt bem feito o capitulo:P

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  13. Xiii 6 capituloo matoume tenho de ler o 7 ;)



    amo amo amo & amoo:P



    Sou f com a mafalda :P

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  14. Possa , estao brutais os restantes capitulos :O
    apesar de ser dramatica, estou a amar ler isto ! aii completamente, sem sombra de duvida, ha romance pelo meio deste dramaa eheh continua melhor amiga.

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